Na rua, o grito ecoa, forte, como o vento que
não se cansa,
Excluídos, marginalizados, calados, buscando ter voz,
"Somos nós!" – movimento conjunto de uma sociedade.
A marcha começa, passos firmes, pulsantes, ousados,
Homens, mulheres, crianças, olhos carregados de esperanças desfeitas.
Mas o coração, mesmo cansado, pulsa com razão,
Na luta por dignidade, por espaço, por voz.
As ruas, testemunhas de dias intermináveis,
Veem a dor, mas também o fogo que acende em cada alma.
A dor é imensa, mas a união é o seu oposto,
A força coletiva que rompe os grilhões da desigualdade.
Somos um só povo, todos sob o mesmo céu,
Buscando a luz que não se apaga, que nunca se esconde.
Direitos negados, vozes silenciadas,
Mas a revolução brota, silenciosa, de lugares e rostos inesperados.
Vem do movimento da sociedade excluída,
Que a história revela como alicerce de todas as sociedades.
Pois os que foram deixados para trás agora se levantam,
Com os pés firmes, e a certeza de que a luta nunca será em vão.
E ao final, na alvorada de um novo tempo,
Veremos que a verdadeira mudança começa onde o povo se encontra,
Na força do coletivo, na potência da união.
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